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BB cresce 1,2% e volta a ser o maior banco em ativos do País

Crescimento é atribuído ao aumento de captações e à expansão da carteira de crédito, estratégia distinta à do Itaú Unibanco e do Bradesco

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Por Redação
Atualização:

O Banco do Brasil (BB) alcançou R$ 598,839 bilhões em ativos totais no fim do segundo trimestre de 2009, uma expansão de 1,2% em relação ao trimestre anterior. Com o resultado, o BB ultrapassou o Itaú Unibanco (R$ 596,4 bilhões) e retomou o posto de maior banco em ativos do País. Segundo dados da Economática, o Banco do Brasil apresentou a maior rentabilidade sobre o patrimônio no primeiro semestre entre os bancos da América Latina e dos Estados Unidos, seguido por Bradesco e Itaú Unibanco, nessa ordem. O Banco do Brasil aparece em 7º em ativos quando a comparação é feita com outros bancos da América Latina e dos Estados Unidos. O Itaú Unibanco é o 8º e o Bradesco, o 11º. Nesses dois rankings, o Santander BR aparece em 15º. No primeiro semestre do ano, o Banco do Brasil teve lucro líquido de R$ 4,014 bilhões, alta de 0,55% ante o mesmo período de 2008. Excluindo os efeitos extraordinários, o lucro recorrente atingiu R$ 3,250 bilhões no semestre, montante 7,5% superior ao observado no mesmo intervalo do ano anterior. No segundo trimestre, o lucro do Banco do Brasil totalizou R$ 2,348 bilhões, crescimento de 42,8% sobre o mesmo período de 2008. As receitas de operações de crédito totalizaram R$ 18,5 bilhões no 1º semestre, alta de 32,7% em relação ao mesmo período de 2008, acompanhando o crescimento da carteira de crédito. O balanço da instituição foi divulgado na madrugada de ontem. No relatório que acompanha o balanço trimestral, o Banco do Brasil atribui o crescimento dos ativos ao aumento das captações e à expansão da carteira de crédito, que avançou 32,8% nos últimos 12 meses e 4,4% no trimestre, para R$ 252,485 bilhões. A estratégia mostrou-se claramente distinta em relação ao Itaú Unibanco e ao Bradesco, que apresentaram retração no crédito ante os três primeiros meses do ano. O Banco do Brasil também superou os concorrentes em rentabilidade no segundo trimestre, com retorno sobre o patrimônio líquido médio anualizado de 33,2%, enquanto o Itaú Unibanco encerrou o mês de junho com retorno de 22,3% e o Bradesco, com 23,7%. O lucro trimestral de R$ 2,348 bilhões da instituição, porém, ficou abaixo do Itaú Unibanco, que apresentou resultado contábil de R$ 2,571 bilhões entre os meses de abril e junho. No semestre, o Banco do Brasil lucrou R$ 4,014 bilhões, ante R$ 4,586 bilhões do Itaú. O resultado do Banco do Brasil já considera as incorporações dos bancos dos Estados de Santa Catarina (Besc) e do Piauí (BEP) e a aquisição do controle da Nossa Caixa, além da consolidação das participações em empresas financeiras e não financeiras. Entretanto, os resultados divulgados pelo banco não levaram em conta a compra da participação no Banco Votorantim, que ainda depende da autorização do Banco Central. Considerando os números da instituição, os ativos totais do Banco do Brasil saltariam para R$ 643,234 bilhões.

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