
17 de março de 2009 | 19h28
Essa medida já tinha sido autorizada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em janeiro e agora está sendo efetivamente implementada pelo BB, que hoje é o principal agente repassador dos recursos do BNDES por meio desse cartão, tendo 63% dos cartões emitidos no País.
Segundo gerente-executivo da diretoria de micro e pequenas empresas do BB, Sérgio Rau, a medida significa um aumento na capacidade de as empresas comprarem máquinas e equipamentos, ou seja, investirem; e também, em alguns casos, insumos, que significa capital de giro. Setores como de panificação, por exemplo, poderão comprar farinha de trigo com o cartão BNDES. "Esta medida é de muita relevância", afirmou Rau.
O executivo explicou que o aumento no valor máximo das operações não significa diminuição no número de empréstimos que poderão ser feitos, pois o BNDES não definiu um limite de recursos a serem repassados. "Nós podemos atender a toda a demanda enquanto o BNDES tiver recursos. Não há limite", explicou.
Apesar de o limite por cartão ter dobrado, Rau disse ainda não ter previsão de qual será o montante total que deve ser emprestado por esse instrumento neste ano. Em 2008, foram R$ 724,3 milhões. "Com certeza vai superar 2008", disse.
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