BB: extrato do FGTS pode demorar 5 dias

Para comprar ações do Banco do Brasil com recursos do FGTS o investidor precisa ter em mãos o extrato de suas contas no Fundo. A partir da solicitação do documento, a Caixa tem até cinco dias úteis para fornecer os dados.

Investidores que pretendem usar os recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para a compra de ações do Banco do Brasil (BB) devem, inicialmente, solicitar o extrato de sua conta no fundo junto à Caixa Econômica Federal (CEF). Para isso é necessário a carteira de trabalho e o número do PIS. Segundo informou a Assessoria de Imprensa da Caixa, o prazo para a liberação do extrato pode checar a cinco dias úteis, podendo ser menor dependendo do volume de solicitações. Portanto, quem vai pedir o extrato do FGTS tem até o dia 14 de novembro para efetuar a solicitação, já que o prazo final para a venda das ações termina no dia 22 de novembro e, até lá, o trabalhador já precisa estar com o documento sobre o seu saldo no Fundo. A Assessoria da CEF também informa que para aplicar recursos de contas inativas o trabalhador deve ter em mãos a carteira de trabalho em que há o registro da empresa que efetuou os depósitos nessa conta. Vale lembrar que o limite mínimo para investimento é de R$ 300 e o máximo é de 50% do saldo de cada conta do FGTS. Diferentemente da venda das ações da Petrobrás e da Companhia Vale do Rio Doce, os papéis do BB não serão vendidos com desconto para quem usar recursos do Fundo. Ou seja, a compra do papel será feita exatamente pelo valor da ação definido após o término do período de reserva, em 22 de novembro. Além da Caixa, outras instituições estão com produtos abertos para a captação de recursos. Ao escolher em qual banco pretende aplicar, a recomendação é que o investidor compare as taxas de administração das carteiras, já que a composição dos fundos será semelhante - apenas ações ordinárias (ON, com direito a voto) do BB. Veja no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), indicado no link abaixo, a lista dos fundos já aprovados pela autarquia e veja também o comentário de alguns analistas sobre o investimento em ações do Banco do Brasil.