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BB fecha 2010 com lucro de R$ 11,7 bilhões

Ganho representa aumento de 15,3% sobre os R$ 10,148 bilhões de 2009 

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Por Luana Pavani e da Agência Estado
Atualização:

O Banco do Brasil encerrou o ano de 2010 com lucro líquido de R$ 11,703 bilhões, o que representa aumento de 15,3% sobre os R$ 10,148 bilhões de 2009. O banco informa ainda que o resultado recorrente do ano foi de R$ 10,7 bilhões, evolução de 25,4% sobre 2009. O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido (RSPL) ao final do ano passado era de 27%, sendo que o índice em 2009 alcançava 30,7%.

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No quarto trimestre, o lucro líquido soma R$ 4,002 bilhões, queda de 3,68% sobre os R$ 4,155 bilhões anotados em igual período de 2009.

Os resultados são apresentados no padrão brasileiro de contabilidade. O banco afirma que divulgará até o dia 29 de abril as demonstrações contábeis consolidadas, em conformidade com as normas internacionais de contabilidade (IFRS).

A carteira de crédito total do banco ao final de dezembro de 2010 somava R$ 358,366 bilhões, 19,1% maior que em 2009. Já no conceito ampliado, que inclui garantias prestadas e os títulos e valores mobiliários privados, a carteira de crédito ficou em R$ 388,2 bilhões no ano, um aumento de 20,8% sobre 2009. "A expansão da carteira de crédito decorreu do crescimento das concessões para financiamento ao consumo, investimento e crédito imobiliário", diz a administração do banco, em comunicado sobre os resultados.

O Banco do Brasil chegou a dezembro de 2010 com ativos totais de R$ 811,2 bilhões, crescimento de 14,5% ante dezembro de 2009 e de 1,8% sobre o final do trimestre anterior, "consolidando-se como o maior banco da América Latina em ativos totais", ainda de acordo com o informe.

Patrimônio

O patrimônio líquido do Banco do Brasil alcançou R$ 50,4 bilhões ao final de dezembro, o que representa um crescimento de 39,6% em 12 meses e de 4,6% na comparação com o terceiro trimestre de 2010. O resultado foi influenciado pela oferta pública de ações, realizada em junho de 2010, que resultou num aumento de capital de cerca de R$ 7,0 bilhões. Após essa operação, o Banco do Brasil alcançou índice de 30,4% de ações em livre circulação no mercado (free float), acima do limite de 25% exigido no Novo Mercado da BM&FBovespa.

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O maior acionista do BB é a União, que após a oferta reduziu sua participação de 65,3% para 59,2% do capital total. A Previ, fundo de pensão dos funcionários, manteve sua participação em 10,4%.

Os recursos administrados pelo Banco do Brasil somavam ao final de dezembro R$ 360,2 bilhões, cifra 17,4% acima dos R$ 306,7 bilhões na comparação com dezembro de 2009. O retorno sobre ativos do banco ficou em 1,5%, ante 1,7% em 2009.

Em 2010, o resultado bruto da intermediação financeira ficou em R$ 26,335 bilhões, aumento de 44,4% sobre os R$ 18,233 bilhões registrados em 2009.

Basileia

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O Banco do Brasil anuncia que seu índice de capital (Basileia) encerrou dezembro de 2010 em 14,1%, ante 13,8 em dezembro de 2009. Isso indica um excesso de patrimônio de referência de R$ 14,6 bilhões, "o que permite a expansão de até R$ 110,7 bilhões em ativos de crédito, considerando a ponderação de 100%", como explica a administração do banco em relatório de desempenho sobre o resultado do quarto trimestre de 2010.

O índice de Basileia foi fortalecido pelo aumento de capital via oferta pública de ações realizada em junho do ano passado. Na operação o banco levantou R$ 7 bilhões, segundo o informe. "Além de fortalecer o capital de Nível 1 da instituição, a oferta expande o limite para que o BB reforce sua base de capital de Nível 2", ressalta a administração do banco.

Outro índice, o de eficiência operacional, também apresentou melhoria. A relação entre as despesas administrativas e receitas operacionais, no conceito de que quanto menor, melhor, passou de 43,4% em 2009 para 42,6% em 2010.

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