O Banco do Brasil lançou uma oferta de US$ 1,5 bilhão em bônus perpétuos no exterior, com yield de 8,5%, segundo uma fonte próxima à operação. O JPMorgan e o Citigroup estão coordenando a operação. A colocação superou em três vezes o antecipado na semana passada pelos observadores.
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"É a primeira colocação de bônus perpétuos desde o forte ajuste no preço do risco dos mercados emergentes e deve ser acompanhada pelos investidores como um sinalizador de atração pelo risco dos investidores dedicados a mercados emergentes", disse Luis Costa, analista do Commerzbank à agência Dow Jones.
Para o analista Eric Ollom, da Jefferies, a consolidação do banco brasileiro é um atrativo para os investidores estrangeiros. "Certamente parece existir uma demanda muito forte por emissões que são atraentes... Um crédito muito bom, uma história bem conhecida e uma suposição de liquidez. O Banco do Brasil é um bom exemplo", disse.
A operação é a segunda de uma instituição brasileira comentada pelo mercado hoje. Mais cedo, a agência Dow Jones informou, citando fontes, que o Banco Panamericano planeja oferecer cerca de US$ 150 milhões em bônus com vencimento em três anos. As informações são da Dow Jones.
(Com Suzi Katzumata, da Agência Estado)