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BBDTVM e FGV orientarão sobre fundos de investimento

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Por Cynthia Decloedt (Broadcast)
Atualização:

A BBDTVM, gestora de fundos do Banco do Brasil, e o Centro de Estudos em Finanças da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (GVCEF) anunciaram nesta segunda-feira um projeto de educação financeira sobre fundos de investimento, visando mostrar as vantagens do produto e atrair um publico maior para eles.O projeto Difusão da Indústria de Fundos é direcionado a estudantes e profissionais do mercado, por meio da promoção de palestras gratuitas, e à imprensa, com workshops de atualização em economia e investimentos. No meio acadêmico, o projeto está sendo difundido entre alunos da FGV e de outros 10 centros acadêmicos. O projeto envolve ainda estudos exclusivos não acadêmicos, para discutir tendências e aspectos da indústria de fundos, evidenciando sua relevância para o País.O projeto foi efetivamente iniciado em março e deve prosseguir até o ano que vem. O coordenador do centro de estudos de Finanças da FGV, William Eid, afirmou que os fundos, que têm gestão profissional, são adequados à classe média, facilitando o acesso a ativos aos quais não tem acesso individualmente.Embora o BBDTVM seja o patrocinador do projeto, os debates envolvem executivos de outras instituições representativas do mercado, explicou o diretor presidente do BBDTVM, Carlos Massaru.O diretor destacou que a indústria de fundos brasileira é a quarta no mundo, em termos de ativos sob administração, representados por R$ 2 trilhões, equivalentes a 48,8% do PIB. Atualmente existem no Brasil 8 mil fundos e 400 gestoras de recursos.Massaru observou que nos últimos quatro anos o número de cotistas dos fundos brasileiros se expandiu cerca de 2 milhões, o que, em sua opinião é significativo. Ele comparou o peso dessa indústria a outros ativos como os CDB, que representam o equivalente a 17,1% do PIB, enquanto a poupança representa 12,2%.Ele ainda explicou que, no caso da BBDTVM, acredita que a educação financeira aliada à capilaridade de sua rede devem garantir que haja engajamento maior de investidores, incluindo a classe C, aos fundos. O BB tem 57 milhões de clientes.

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