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BC abre prazo para correntista resgatar conta inativa

O Banco Central informou ontem que os correntistas têm prazo até o dia 31 de dezembro deste ano para resgatar suas contas inativas. Os depósitos em 1,4 milhão de contas não recadastradas somam R$ 360 milhões. Após este prazo, o correntista não poderá mais reaver o dinheiro.

Por Agencia Estado
Atualização:

Os clientes de bancos que se esqueceram de contas antigas, que não foram recadastradas, têm até o dia 31 de dezembro deste ano para reclamar os valores. Para isso, eles precisam encontrar algum documento que identifique o número da conta, a agência bancária e o nome do banco. Com esses dados é possível pesquisar se existe algum saldo na conta no próprio site do Banco Central ou ir diretamente à agência bancária. "Só o nome e o CPF não são suficientes", explicou o chefe do Departamento de Cadastro e Informações do Sistema Financeiro (Decad), do Banco Central, Sérgio Lima. Ele explicou que são justamente esses os dados que faltam nas contas e que, por isso, se o cliente não tiver alguma informação mais consistente será impossível localizar a conta no sistema financeiro. O prazo para a identificação dos correntistas já foi prorrogado pelo governo várias vezes, mas o BC tem como data final o mês de dezembro desse ano. "O prazo final está na Lei nº 9.814", disse Lima. O chefe do Decad informou que o dinheiro das contas não recadastradas já foi transferido para o Tesouro Nacional. Até o prazo dado, quem reclamar e provar que é o titular da conta terá o dinheiro de volta. O valor das 1,5 milhão de contas não recadastradas, que somavam R$ 460 milhões, foi transferido para o Tesouro Nacional em dezembro de 1997. De lá para cá, 117 mil contas foram identificadas, com cerca de R$ 100 milhões retornando ao bolso dos clientes. Restam ainda 1,4 milhão de contas com saldo total de R$ 360 milhões. O BC informou que o saldo médio das contas é de pequeno valor, não ultrapassando a R$ 300. O dinheiro que ficar no Tesouro Nacional a partir do prazo final será usado pelo governo para a reforma agrária e no apoio à pequenas e médias empresas via Fundo de Garantia para a Promoção da Competitividade.

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