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BC altera regras do compulsório e libera R$ 23,2 bilhões

Por FABIO GRANER E FERNANDO NAKAGAWA
Atualização:

O Banco Central anunciou nesta noite a flexibilização dos depósitos compulsórios a que os bancos são submetidos, o que deve promover uma injeção de recursos no total de R$ 23,2 bilhões no sistema financeiro do País. A primeira medida aumenta de R$ 300 milhões para R$ 700 milhões a dedução prevista para o recolhimento compulsório de depósitos a prazo feitos por meio de títulos públicos. A medida injeta a partir do dia 13 de outubro R$ 6,3 bilhões na economia. A segunda medida reduz de 8% para 5% o recolhimento adicional de compulsórios sobre os depósitos à vista e a prazo feitos em espécie remunerados pela taxa Selic. A medida vai injetar a partir do dia 10 deste mês R$ 16,9 bilhões. O objetivo, segundo o Banco Central, é prover liquidez ao sistema financeiro. O BC informa ainda que não foi alterado o recolhimento compulsório adicional das contas de poupança, que continua em 10%. Em 24 de setembro, o BC já havia divulgado duas medidas relacionadas à regulamentação dos depósitos compulsórios. Uma adiou o cronograma de implementação de compulsórios sobre depósitos interfinanceiros de leasing (arrendamento mercantil) e a outra triplicou, para R$ 300 milhões, o valor a ser deduzido pelas instituições financeiras do cálculo da exigibilidade adicional sobre os depósitos a prazo, à vista e da poupança. As medidas do mês passado, contudo, não alteravam as alíquotas, como faz a segunda medida anunciada hoje.

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