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BC americano sinaliza mais corte de juros; Bolsas sobem

Bernanke diz que riscos de desaceleração estão "mais pronunciados" e pedem ações 'decisivas e oportunas'

Por Agência Estado
Atualização:

O presidente do banco central dos Estado Unidos, Ben Bernanke, sinalizou em discurso nesta quinta-feira, 10, novos cortes de juros nos Estados Unidos. Segundo ele, os riscos de desaceleração econômica estão "mais pronunciados" e, diante disso, ações mais "decisivas e oportunas" poderão ser adotadas para impedir este cenário.   O discurso de Bernanke, foi ao encontro das previsões otimistas dos analistas e fez o mercado reagir positivamente. As bolsas renovaram as máximas e o dólar, as mínimas.   As projeções de corte de 0,50 ponto nos Fed Funds no encontro do Fomc que termina em 30 de janeiro foram elevadas para 84%. Hoje, a taxa básica de juros dos EUA está em 4,25% ao ano.   Às 15h27, a Bovespa subia 1,28%, aos 63.475,8 pontos, depois de ter atingido a máxima de 63.615 pontos (1,50%). No mesmo horário, o Dow Jones, que operava em baixa até instantes antes da fala de Bernanke, subia 0,63%, o S&P avançava 0,36%, e o Nasdaq, 0,18%.   O dólar à vista renovou a mínima reagindo às máximas do Ibovespa, em sintonia com o início do discurso do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke. Bernanke disse que mais cortes no juro "podem ser necessários" e que o Fed tomará ações substantivas se necessário para a economia.   Às 15h27, o dólar à vista caía 0,66%, a R$ 1,757; e recuava 0,62%, a R$ 1,757 no balcão. As mínimas, até por volta das 16h, haviam sido de R$ 1,756 (-0,73%) e de R$ 1,757 (-0,62%), respectivamente.

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