03 de novembro de 2009 | 08h13
Pela proposta em estudo no Banco Central, o Fundo Garantidor de Crédito (FGC), principal credor do Bamerindus, aceitou receber por último a sua dívida, que chega a R$ 4,6 bilhões. O FGC é um fundo bancado pelos bancos para dar garantia aos depósitos de correntistas. Com o acordo, abre-se caminho para credores como o próprio Banco Central, os acionistas minoritários e os ex-empregados recebam antigas dívidas do Bamerindus.
Na fila para fechar acordos parecidos estão também os bancos Nacional, Econômico, Banorte, Mercantil de Pernambuco e BMD. A dívida total dessas seis instituições apenas com o BC somava R$ 57,319 bilhões em 31 de julho deste ano. Somente do Bamerindus, o BC tem a receber R$ 2,692 bilhões, além dos R$ 4,6 bilhões do FGC.
Após acordo com os principais credores do Bamerindus - basicamente Banco Central, Tesouro Nacional, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Caixa Econômica Federal - e retirada de ações judiciais contra o BC, seria iniciado o pagamento dos acionistas minoritários (donos de ações preferenciais). Entre os que estão no topo da lista está o Banco Central. Se esse acordo vingar, o FGC conseguirá recuperar apenas entre 25% e 30% de seu crédito. Mas, mesmo assim, o diretor executivo do fundo, Antonio Carlos Bueno de Carvalho, considera a proposta um bom negócio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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