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BC chinês propõe melhoria na estrutura de crédito

Banco do Povo da China anuncia últimos detalhes da redução do compulsório bancário e diz que vai trabalhar para ampliar o crédito e aprofundar reformas

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Por Redação
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O Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) continuará usando uma variedade de instrumentos para ajustar a liquidez no mercado interbancário. A informação foi publicada pelo "People's Daily", jornal que costuma falar em nome do Partido Comunista. Citando fontes do banco central chinês, a reportagem afirmou que o banco vai trabalhar para melhorar a estrutura de crédito e o aprofundamento das reformas financeiras, com o objetivo de reduzir os problemas que o setor enfrenta. Ontem, o PBoC anunciou os detalhes do último corte no depósito compulsório de bancos que atendem o setor agrícola e pequenas empresas. A redução afetará dois terços dos bancos comerciais nas cidades e 80% nas áreas rurais, e irá liberar não mais do que 100 bilhões de yuans em financiamentos ao mercado. O banco afirmou que as condições gerais de liquidez continuam sendo amplas e que sua postura de política monetária não vai mudar. O PBoC disse que vai reduzir o compulsório em 0,5 ponto porcentual a partir do dia 16. O compulsório para empresas de financiamento, leasing e de empréstimos para a aquisição de veículos também será reduzido em 0,5 ponto porcentual, afirmou o BC da China. O anúncio veio após o Conselho Estatal da China ter se comprometido, no dia 30 de maio, a promover mais cortes de compulsório "seletivos" para ajudar as partes da economia chinesa que necessitam de crédito, em especial a agricultura e firmas de pequeno e médio portes. O compulsório menor valerá para bancos cujos novos empréstimos destinados à agricultura e pequenos negócios correspondem a pelo menos 50% do total e cujos empréstimos existentes tenham sido equivalentes a pelo menos 30% do total no final de 2013. Os depósitos compulsórios dos bancos não são uniformes ou transparentes na China. Bancos menores tendem a ter taxas de compulsório mais baixas do que grandes bancos, que tinham uma taxa de 20% em 2012. A fonte disse ao People's Daily que o governo está enfrentando "grande pressão" na política financeira e econômica e afirmou que o PBoC irá acelerar o desenvolvimento de um programa de securitização de ativos. Energia. A China irá anunciar um limite para o consumo de energia nos governos locais, particularmente para o consumo de energia proveniente do carvão, informou Xie Zhenhua, vice-presidente da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC, na sigla em inglês), segundo publicado pelo China Securities Journal. Xie também informou que o governo central reduzirá o consumo de energia permitido para regiões altamente poluidoras e províncias que consumem muita energia. Ao mesmo tempo, regiões relativamente subdesenvolvidas poderão consumir mais. / Agências Internacionais

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