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BC: crédito habitacional cresce 3,6% em junho

Por FABIO GRANER E FERNANDO NAKAGAWA
Atualização:

O estoque de crédito para o financiamento habitacional cresceu 3,6% em junho ante maio, totalizando R$ 111,6 bilhões, de acordo com dados divulgados hoje pelo Banco Central (BC). No acumulado de 2010 até o mês passado, esse segmento registra expansão de 21,5% e, em 12 meses até junho, alta de 50,6%.O BC informou ainda que a média da concessão de empréstimos em todas as operações de crédito voltou a crescer em junho. Os dados mostram que, na média, a concessão diária de novos financiamentos somou R$ 8,212 bilhões em junho, valor 2,5% acima do observado em maio. Naquele mês, a média havia ficado estável na comparação com abril. No acumulado do ano até o mês passado, a média de novas concessões cresceu 9,2% e, nos 12 meses encerrados em junho, houve expansão de 13,1%.A alta dos empréstimos foi liderada pelas contratações para empresas, cuja média diária aumentou 4,4% na comparação com maio e atingiu R$ 5,093 bilhões. As operações para as famílias foram na direção contrária e apresentaram contração de 0,5% na comparação com maio, para R$ 3,119 bilhões. Essa foi a terceira vez nos últimos quatro meses em que a média diária de novos empréstimos para famílias caiu na comparação mensal.Apesar desse desempenho recente desfavorável, a concessão média diária de novos empréstimos para as pessoas físicas acumula expansão de 16,6% nos últimos 12 meses, ante crescimento de 11% dos empréstimos para empresas no mesmo período.SpreadNo caso dos juros cobrados em operações de crédito livre, o spread médio praticado pelos bancos retomou a trajetória de queda em junho. Pelos dados apresentados hoje pelo BC, a diferença entre a taxa de captação e o juro efetivamente cobrado dos clientes caiu de 23,9 pontos porcentuais para 23,5 pontos entre maio e junho. Em junho de 2009, o patamar era de 27,2 pontos.A queda foi liderada pelas linhas de crédito destinadas às pessoas físicas, que passaram de 29,6 pontos para 28,6 pontos de spread. Nas operações com empresas, a tendência foi contrária, com a elevação de 16,8 pontos para 16,9 pontos de spread.

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