
20 de maio de 2011 | 09h14
As autoridades chinesas ainda precisam dar detalhes sobre o conselho, tido como o centro dos esforços de Xangai para se tornar um centro financeiro internacional até 2020, mas disseram que o lançamento pode acontecer ainda neste ano.
O chairman da NYSE Euronext, Jan-Michiel Hessels, disse que está trabalhando com autoridades da China sobre o conselho e que sua companhia está "fortemente interessada" em ser listada no país.
"Nós estamos fortemente interessados. Como uma importante e cada vez mais forte bolsa de valores, nós sentimos que deveríamos estar listados no conselho internacional", disse ele à Reuters durante uma conferência financeira em Xangai.
"Depende das autoridades avaliarem se nós ainda somos o candidato favorito."
HSBC, Unilever e Standard Chartered afirmaram que querem ser listados no conselho internacional, originalmente planejado para ser lançado em 2010.
Hessels também disse que a bolsa está trabalhando com a China para desenvolver um mercado de derivativos.
CONVERSIBILIDADE DO IUAN
Falando na mesma conferência, o presidente do banco central da China, Zhou Xiaochuan, disse que o uso ampliado do iuan em comércio e investimentos abrirá caminho para que a moeda se torne totalmente conversível, embora o processo deva ser gradual. Zhou não deu previsões de quanto tempo isso levará.
"Quando houver uma certa quantidade de uso do iuan no exterior, haverá uma demanda gradual e o iuan caminhará para a total conversibilidade de forma gradual e ordenada", disse ele no fórum Lujiazui, reunião de autoridades chinesas e executivos em Xangai.
"O uso do iuan entre fronteiras, no estágio inicial, significa o uso do iuan em atividades de comércio e investimentos. Enquanto isso, nós também permitiremos que o iuan seja usado em acordos financeiros, de maneira cautelosa e prudente."
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