06 de junho de 2022 | 05h00
BRASÍLIA - O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, avisou aos sindicatos que representam os servidores do órgão que vai enviar ao Ministério da Economia uma minuta de proposta com demandas não salariais da categoria, segundo fontes do BC. O envio foi comunicado em reunião no início da noite da última sexta-feira, 3.
A demanda de recomposição salarial de 27% não foi abordada, contudo, e os sindicatos sinalizaram manutenção da greve, que já dura dois meses. A próxima assembleia da categoria deve ocorrer amanhã.
A pauta não salarial inclui a definição da carreira como típica de Estado, exigência de nível superior para o concurso para técnico do órgão, mudança do nome de cargo de analista para auditor e a criação da taxa de supervisão, que seria paga pelo sistema financeiro para bancar o Orçamento do BC. Mas, segundo uma fonte, a expectativa de avanços é baixa.
O reajuste salarial do funcionalismo público federal é um impasse para o governo neste momento diante do Orçamento apertado, mas a tendência é um aumento linear de 5%.
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