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BC do Chile reduz estimativa de crescimento em 2014 e eleva de inflação

Por ANTONIO DE LA JARA E ANTHONY ES
Atualização:

O banco central do Chile reduziu nesta segunda-feira a previsão de crescimento do país em 2014 e elevou a de inflação, como era amplamente esperado, após meses de fragilidade econômica e os preços atingindo máximas em cinco anos. No relatório trimestral de política monetária, o banco reduziu a estimativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) para entre 2,5 e 3,5 por cento. A previsão anterior era de 3 a 4 por cento. "Nos recentes meses, a atividade e a demanda continuaram desacelerando... assim como o investimento, que vem tendo dificuldades por alguns meses. Há também consumo privado mais fraco", informou o BC chileno. A autoridade monetária acredita que a economia vai acelerar na segunda metade do ano graças à recuperação nos investimentos. A instituição também elevou a estimativa de inflação de 3 para 4 por cento. A inflação atingiu a taxa anual de 4,7 por cento em maio, acima da meta de 2 a 4 por cento, mas defende que a elevação será temporária em parte pelo fraco desempenho econômico. A forte depreciação do peso chileno ante o dólar elevou os custos das importações e alimentou a inflação. "No cenário base, a diretoria ( do BC chileno) estima que a inflação vai se manter acima de 4 por cento por alguns meses e terminará 2014 ao redor desse nível", informou. "E vai cair em 2015, atingindo o nível de 3 por cento na primeira metade do próximo ano."

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