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BC não trabalha com hipótese de redução do juro, reforça Tombini

Segundo o presidente do Banco Central, o cenário de inflação no País ainda é 'desafiador', apesar de alguns fatores desinflacionários

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Por Redação
Atualização:
O presidente do BC, Alexandre Tombini Foto: Agência Brasil

SÃO PAULO - O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, repetiu nesta quinta-feira que não trabalha com a hipótese de redução da taxa básica de juros, a Selic, e que o cenário de inflação ainda é "desafiador", apesar de fatores desinflacionários que vão continuar no futuro. "(Não há) hipótese de flexibilização da política monetária", afirmou ele. Tombini, que participou de evento em São Paulo, disse ainda que este ano será marcado por menor dinamismo da economia global. Para o presidente do BC, o Brasil atravessa um momento desafiador, caracterizado por uma combinação atípica de instabilidade política e desafios econômicos. Esses fatores, associados à baixa confiança dos empresários, dificultou, segundo ele, a recuperação da economia brasileira. "O ambiente internacional de instabilidade é maior que antes, tanto nos países emergentes como nos avançados. O cenário interno e externo, embora perdure, é transitório. É importante considerarmos os ajustes já realizados no plano nacional", disse Tombini. De acordo com ele, o nível de incertezas no exterior continha evado apesar da calma observada nos mercados globais nos últimos dois meses. Tombini citou como fatores que permeiam as incertezas o ritmo de desaceleração da China, commodities, principalmente o petróleo, o ritmo de crescimento dos Estados Unidos e os próximos passos da sua política monetária e, por último, o programa de estímulo monetário por parte da Europa e Japão. Os países emergentes, conforme o presidente do Banco Central, têm sido beneficiados pelo ritmo suave de aperto monetários nos EUA. "O Brasil está passando por importantes ajustes macroeconômicos. Ajustes são fundamentais para correção de desequilíbrios macroeconômicos", avaliou.  

(Com informações de Aline Bronzati, Álvaro Campos e Ricardo Leopoldo, da Agência Estado)

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