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BC vê superávit acumulado até abril como pior desde 2010

Por EDUARDO CUCOLO E ADRIANA FERNANDES
Atualização:

O chefe-adjunto do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Fernando Rocha, afirmou nesta sexta-feira, 31, que, para o acumulado do ano, o resultado primário do quadrimestre de R$ 41,058 bilhões é o menor desde 2010 (R$ 39,4 bilhões) para o setor público consolidado. Os gastos com juros e o resultado nominal são os mais elevados da série histórica, iniciada em 2001. Na comparação com o PIB, o superávit primário de 2,70% é o menor da série. Em relação ao PIB, o pagamento de juros de 5,28% é o menor desde 2010. Em 12 meses, o primário de 1,89% do PIB é o menor desde novembro de 2009 (1,38%). Na comparação com o PIB, o superávit primário de 2,70% é o menor da série. Em relação ao PIB, o pagamento de juros de 5,28% é o menor desde 2010. Em 12 meses, o primário de 1,89% do PIB é o menor desde novembro de 2009 (1,38%). (O chefe-adjunto afirmou que o superávit primário de abril de 2013 para governo regionais cresceu em relação ao mesmo mês de 2012. Em janeiro, fevereiro e março deste ano, os resultados mensais estavam abaixo do registrado no mesmo período do ano passado. "Pela primeira vez no ano, os governos regionais registraram superávit primário maior no mês do que em 2012", afirmou. "Não temos como avaliar, a partir de um único mês, se é uma tendência." Ao ser questionado se a queda no superávit primário preocupava a autoridade monetária, Rocha afirmou que o BC toma os resultados fiscais como variáveis exógenas. "Está fora do controle do Banco Central. O BC apenas verifica o resultado."

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