
22 de junho de 2009 | 13h50
"Minha mensagem no presente momento seria para não aumentar as decisões já tomadas tanto no lado fiscal quanto no apoio ao sistema financeiro", disse Trichet em encontro com jornalistas e líderes empresariais da Espanha. "Faça o que foi decidido o mais efetivamente e rapidamente possível", completou.
Trichet observou que os governos europeus, por exemplo, gastaram apenas 56% da quantia reservada para recapitalização bancária. O diretor disse ainda que "duvida" que esses recursos não sejam necessários para os bancos.
O presidente do BCE afirmou que a instituição está instando os governos a colocar as finanças de volta a um nível sustentável no próximo ano e acelerar o processo em 2011.
"É absolutamente essencial que haja um caminho claro rumo a uma posição sustentável", disse Trichet, acrescentando que, do contrário, famílias e empresas se sentirão inseguros sobre seu futuro e não gastarão, fazendo com que os recursos de estímulo sejam desperdiçados.
Ainda assim, Trichet rejeitou a possibilidade de as finanças de qualquer país da zona do euro se deteriorarem ao ponto onde será forçado a deixar a moeda única, considerando uma "hipótese absurda".
Na questão das taxas de juro da zona do euro, Trichet não quis especular sobre movimentos futuros, repetindo que o nível de 1% é "apropriado". As informações são da Dow Jones.
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