30 de novembro de 2012 | 08h15
PARIS - O Banco Central Europeu (BCE) permanece pronto para intervir novamente se isso for necessário para preservar a estabilidade do euro, afirmou o presidente da instituição, Mario Draghi.
Em setembro Draghi anunciou que o banco central poderia comprar uma quantidade ilimitada de bônus de governos debilitados da zona do euro, sob rígidas condições. No entanto, o Bundesbank, banco central da Alemanha, repetidamente se opôs a essa política, alertando que isso seria um financiamento aos governos.
Durante entrevista à rádio francesa Europe1, Draghi também disse que a zona do euro ainda não saiu da crise e que os primeiros sinais de recuperação econômica não aparecerão até o segundo semestre de 2013. Quando perguntado se 2013 poderá ser mais positivo do que o esperado, Draghi respondeu: "Espero que sim".
A contração econômica de curto prazo vivida pela zona do euro é inevitável porque o bloco está lidando com problemas de dívida soberana, mas isso deverá ser a base para uma economia mais sólida, desde que reformas estruturais sejam colocadas em prática, afirmou Draghi.
Os credores internacionais da Grécia chegaram a um acordo no início desta semana sobre os termos do plano de resgate oferecido ao país, que abrirá caminho para que o governo grego receba mais 44 bilhões de euros (US$ 57 bilhões) em empréstimos. Perguntado se a Grécia permanecerá como membro da zona do euro, Draghi disse que "a resposta é positiva". As informações são da Dow Jones.
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