15 de junho de 2015 | 12h37
"Embora todos os jogadores agora precisem de uma milha extra, a bola está totalmente no campo do governo grego para tomar os passos necessários", afirmou Draghi. Os comentários foram feitos um dia depois de novas negociações entre gregos e credores fracassarem, o que levou as atenções para a reunião de ministros de Finanças da zona do euro, o Eurogrupo, de quinta-feira, 17, e para a cúpula da União Europeia, em 25 de junho.
Para o BCE, existe uma questão imediata: quanto mais o banco central está disposto a manter os bancos gregos abastecidos com empréstimos. Draghi observou no discurso desta segunda-feira, 15, que o BCE fornece atualmente € 118 milhões para os bancos gregos, um montante equivalente a cerca de dois terços do Produto Interno Bruto (PIB) da Grécia. A maior parte desse valor é fornecida por empréstimos emergenciais por meio do Banco da Grécia.
Gregos exigem fim da 'pilhagem' de credores
Draghi afirmou que, neste momento, os bancos gregos são considerados solventes com colateral adequado, o que é necessário para que tenham acesso ao programa de empréstimos emergencial do BCE. No entanto, o programa não pode ser usado para evitar as restrições estabelecidas pelo BCE sobre o fornecimento de recursos diretamente para os governos, observou. (Com informações da Dow Jones Newswires).
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