Publicidade

BCs do Mercosul ampliado terão reuniões trimestrais

Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente do Banco Central do Brasil, Henrique Meirelles, declarou, ao final da segunda reunião de presidentes dos bancos centrais do Mercosul Ampliado (Argentina, Brasil, Uruguai, Paraguai, Chile e Bolívia), o grupo terá reuniões trimestrais, para intercâmbio e diálogo. O objetivo, segundo ele, é a troca de opiniões sobre os fatores comuns que afetam as economias desses países, as perspectivas para a região em 2004 e a execução do modelo de metas de inflação em cada país. No encontro terminado hoje, diz Meirelles, foram discutidos pontos básicos de interesse comum: integração de mercados financeiros, combate à lavagem de dinheiro, e integração de sistema de pagamento. Este último visa maior eficiência, diminuição de custo e facilidade de comércio entre os países. Meirelles anunciou que foi assinado um convênio formal de cooperação entre os países membros do Mercosul para prevenção e repressão de manobras tendentes a legitimar os ativos provenientes de atividades ilícitas. Condições brasileiras Meirelles reiterou que as discussões com o Fundo Monetário Internacional (FMI) ainda estão numa fase inicial. "Evidentemente na semana que vem vamos começar a discutir se teremos acordo e que tipo de acordo será", disse. Meirelles afirmou que é difícil prever como será este acordo, porque que a situação do Brasil é bastante favorável. No passado, houve acordos em momentos de crise, ressaltou o presidente do BC. A decisão sobre o acordo, segundo Meirelles, sairá na próxima semana. "O clima com o Fundo é excelente e o FMI tem expressado seu reconhecimento dos progressos do Brasil, o sucesso das políticas monetárias e esperamos que isso se expresse também no acordo que desejamos", afirma. Meirelles disse que a discussão ontem em Brasília com os técnicos da missão do FMI foi positiva e inicial, começando com uma explanação sobre a situação macroeconômica do País. Segundo ele, foi muito produtiva e num clima de muita cooperação do FMI.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.