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Bens de capital puxam expansão da indústria em abril

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Por Redação
Atualização:

A produção industrial brasileira cresceu em ritmo ligeiramente abaixo do esperado pelo mercado em abril, mas a expansão do mês anterior foi revista para cima e a taxa na comparação anual recuperou-se fortemente e atingiu a maior leitura desde outubro. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta terça-feira, a expansão foi liderada em ambas as comparações pelos bens de capital, o que é uma boa notícia no front de investimentos. A produção geral subiu 0,2 por cento em abril sobre março e 10,1 por cento em relação a abril de 2007. A expansão anual foi estimulada em parte por um dia útil a mais. Analistas consultados pela Reuters previam expansão de 0,4 por cento mês a mês e de 10,3 por cento na comparação anual. O dado de março foi revisto de alta inicialmente divulgada de 0,4 por cento para crescimento de 0,6 por cento. Em abril em relação a março, 16 setores tiveram aumento da atividade, enquanto 11 registraram retração. O destaque foi Refino de petróleo e produção de álcool (+7,3 por cento. Entre as categorias de uso, na comparação mensal apenas a atividade de bens de capital apresentou expansão, de 1,6 por cento. A produção de bens intermediários recuou 0,2 por cento; a de bens de consumo duráveis caiu 1,9 por cento e a de bens de consumo semiduráveis e não duráveis declinou 1,5 por cento. Na comparação com abril do ano passado, 21 dos 27 setores pesquisados tiveram expansão, com destaque para Veículos automotores (28,0 por cento), Máquinas e equipamentos (16,6 por cento) e Outros equipamentos de transporte (54,8 por cento). A produção de bens de capital saltou 30,1 por cento na comparação anual, sendo o destaque entre as categorias de uso, seguida por bens duráveis, com alta de 22,4 por cento. A atividade de bens intermediários avançou 5,9 por cento e a de bens semiduráveis e não duráveis subiu 5,3 por cento. O IBGE acrescentou que nos quatro primeiros meses de 2008, a atividade acumula expansão de 7,3 por cento e nos últimos 12 meses, de 7 por cento. (Por Rodrigo Viga Gaier e Vanessa Stelzer)

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