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Bens de consumo registram maior alta entre importados

Por Rodrigo Petry
Atualização:

O Brasil encerrou o ano passado com importações que totalizaram US$ 120,620 bilhões, o que representou uma alta de 32,04% em relação ao resultado de 2006. Na análise por categoria de uso, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o maior avanço foi registrado nas compras de bens de consumo, que cresceram 34,04% no ano passado, em relação a 2006. As importações de bens de consumo, que participaram com 13,2% da pauta, somaram US$ 16,023 bilhões, em 2007. Entre os bens de consumo, os duráveis saltaram 35,7%, com destaque para o aumento registrado em utensílios domésticos (68,2%), veículos automóveis de passageiros (61,3%), móveis e equipamentos para casa (44,8%). Enquanto isso, os bens de consumo não-duráveis avançaram 32,2%. O maior crescimento ocorreu na importação de produtos de vestuário e outras confecções têxteis, com aumento de 66,5%. O montante saltou de US$ 409,8 milhões, em 2006, para US$ 682,5 milhões, no ano passado. Entre os itens com maior peso na pauta de importação da categoria, os produtos farmacêuticos cresceram 33,9%, saltando de US$ 2,170 bilhões, em 2006, para US$ 2,907 bilhões, no ano passado. Já os produtos alimentícios registraram aumento abaixo da média, com alta de 20,4%, somando US$ 2,081 bilhões. Outros setores As matérias-primas e os produtos intermediários lideraram o montante importado pelo Brasil em 2007, com uma participação de 49,25% sobre o total. A categoria registrou USS 59,408 bilhões em compras externas, o que significou aumento de 31,2% sobre o total de 2006. As importações de bens de capital no ano passado somaram US$ 25,120 bilhões. Com uma participação de 20,8% no total demandado do exterior, as compras da categoria cresceram 32,7% em relação a 2006.

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