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Berlim não considerará venda de fatia no Commerzbank até 2016, segundo revista

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Por Redação
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O governo alemão somente irá considerar a venda de sua fatia de 17 por cento no Commerzbank após a conclusão, em 2016, de uma reestruturação no banco, disse uma autoridade sênior do ministério das Finanças a uma revista alemã. "Não somos um investidor de longo prazo, mas não vejo motivo para nos desfazermos de nossa participação no momento", disse o vice-ministro das Finanças, Thomas Steffen, à Manager Magazin. "Se saíssemos agora significaria que não acreditamos nos planos da administração", ele acrescentou. O Commerzbank foi uma das baixas mais notórias da crise financeira global, com o governo alemão gastando cerca de 18 bilhões de euros (24 bilhões de dólares) em seu resgate. A comissão de monopólios da Alemanha, que assessora o governo em questões de competição, disse no mês passado que a fatia era um incômodo adicional em um mercado financeiro já marcado por várias distorções de concorrência e encorajou Berlim a vender em vez de esperar por um preço melhor para os papéis. Uma venda de participação também pode abrir o caminho para uma aquisição do Commerzbank. A mídia alemã já relatou que o banco francês Société Générale e o espanhol Santander estavam separadamente ponderando uma aliança com o Commerzbank. Os bancos não quiseram comentar. Analistas calculam que o preço mínimo das ações para o governo chegar a um equilíbrio seria de cerca de 26 euros por papel, longe do preço atual de 10,92 euros. (Por Jonathan Gould)

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