
24 de março de 2009 | 13h08
"A AIG destacou a necessidade urgente de novas regras de procedimento para importantes instituições financeiras não bancárias", destacou ao Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos.
"Em segundo lugar, a situação da AIG ressalta a necessidade de supervisão forte, efetiva e consolidada de todas as intituições financeiras sistemicamente importantes."
Bernanke defendeu com veemência a decisão de fortalecer a seguradora, cujo colapso apenas um dia após o pedido de proteção contra falência do banco de investimento Lehman Brothers poderia ter sido um disastre.
O resgate da gigante instituição financeira pelo governo dos EUA em 16 de setembro totalizou perto de 180 bilhões de dólares. Em 15 de março, a seguradora anunciou pagamento de 165 milhões de dólares em bônus, causando a fúria da população norte-americana.
Em comentários preparados para o mesmo comitê, o secretário do Tesouro, Timothy Geithner juntou-se ao Fed nos pedidos por autoridade para resolver a questão das empresas financeiras não bancárias com problemas, que ameaçam o sistema financeiro do país.
Geithner afirmou que o Congresso deve aprovar uma lei que permita ao governo intervir para preservá-las e impedir sua falência.
"Assim como vimos com a AIG, instituições financeiras não bancárias fortemente combalidas e interconectadas, podem apresentar riscos sistêmicos assim como os bancos debilitados", disse.
"A administração propõe uma lei para dar ao governo norte-americano a mesma série de ferramentas para combater os problemas financeiros em instituições não bancárias por estarem no contexto dos bancos."
(Reportagem de Alister Bull, David Lawder e Glenn Somerville)
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