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Bernardo: 2008 deve ser o ano do grau de investimento

Por AE
Atualização:

Para o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, não há motivos para 2008 não ser o ano do grau de investimento para a economia brasileira, tendo em vista o fato de o País ter se tornado um credor externo. Ele fez a avaliação hoje em entrevista ao Programa Agência Estado no Ar, transmitido pela Rede Eldorado. Bernardo acrescentou que, apesar de o grau de investimento ser uma titulação atribuída por agências independentes, o Brasil vive um cenário econômico muito favorável. "Se olharmos a avaliação dos títulos do Tesouro Nacional, isso é considerado como grau de investimento. Há uma aceleração nesse ritmo de aplicação de investimentos no Brasil com certeza já na expectativa do investment grade (como a expressão é mais usada, em inglês)", avaliou. O ministro acredita que a atribuição do grau de investimento não vai demorar a acontecer, e que irá mudar muito o perfil de investimentos no Brasil. "Tanto as empresas nacionais quanto as estrangeiras vão ter uma pressa que vai empurrar muito mais a nossa economia", considerou. Energia Os investimentos no setor energético serão suficientes para os próximos anos, afirmou Paulo Bernardo. "Nós achamos que as coisas que têm sido feitas, se tocadas, vão resolver o problema não só neste curto período, mas de maneira sustentável para as próximas décadas", declarou. O ministro discordou que o governo tenha demorado a olhar para a questão energética, embora reconheça que as recentes chuvas ajudaram a situação dos níveis das represas. Bernardo afirmou ainda que o governo acompanha permanentemente o setor, e que desde 2003 vem refazendo a política energética do Brasil. "Há muita dúvida sobre se o investimento que nós fizemos no setor energético será suficiente para outros anos, e eu digo que é", acrescentou.

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