29 de março de 2009 | 21h13
A proposta apresentada hoje pelo presidente do BID, Luis Alberto Moreno, é de um aumento de cerca de US$ 180 bilhões no capital do BID, para elevar o potencial de empréstimo da instituição multilateral a governos e empresas dos setores públicos e privados de países da América Latina e do Caribe. Segundo o ministro, "nenhum país se opôs ao aumento" durante as discussões preliminares que aconteceram em preparação para as sessões plenárias da Assembleia de Governadores do BID. Todos concordaram ser necessário "deflagrar o processo de aumento de capital do banco e, somado a isso, adotar medidas que capacitem o banco atender a demanda".
Entre tais medidas está flexibilizar os critérios de governança financeira do banco para aumentar a alavancagem ou o potencial de empréstimo da instituição. Pelos critérios atuais, o capital do banco pode ser alavancado em sete vezes, segundo o ministro. Mas, de acordo com Bernardo, o documento prévio que deve ser aprovado hoje pelos 48 países não estabeleceu qual seria o novo porcentual de alavancagem do banco. O ministro disse que o Brasil defendeu ainda aumento no limite de 10% do porcentual de empréstimos concedidos pelo BID direcionados ao setor privado. A ideia, segundo Bernardo, seria reservar uma parte da capitalização para o setor privado, que, de acordo com o ministro, tem uma demanda grande.
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