30 de outubro de 2008 | 14h49
O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, disse nesta quinta-feira, 30, no Palácio do Planalto, que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2009 ficará perto de 4%, ante uma estimativa oficial atual de 4,5%. Ele disse que não há necessidade de mudanças no Orçamento por causa da crise financeira mundial. Segundo ele, no final de novembro próximo o governo examinará o quadro para definir se serão necessárias, ou não, alterações no Orçamento, mas, no momento, não há dados que mostrem a necessidade de mudanças. Veja também:Veja os reflexos da crise financeira em todo o mundo Veja os primeiros indicadores da crise financeira no BrasilLições de 29Como o mundo reage à crise Entenda a disparada do dólar e seus efeitosEspecialistas dão dicas de como agir no meio da crise Dicionário da crise "Os números são completamente diferentes: tem gente que fala em 2,5%, ou 3,8%. O FMI (Fundo Monetário Internacional) fala em 3,7%. Eu acho que vamos ficar perto de 4%, talvez um pouco menos, mas isso não é ensejo para fazermos grandes mudanças (no Orçamento)", disse Bernardo, em entrevista após a divulgação do quinto balanço do andamento das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Ao responder a uma pergunta sobre eventuais mudanças do governo na proposta de Orçamento por causa da crise, o ministro afirmou que não há dados concretos sobre uma queda na arrecadação.
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