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Besi: média dos núcleos do IPCA fica em 0,51% em maio

Por MARIA REGINA SILVA
Atualização:

A média dos núcleos no âmbito do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de maio desacelerou e ficou em 0,51%, contra 0,53% em abril. O cálculo foi feito pelo Besi Brasil, que enviou os números logo após o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informar a taxa oficial de inflação de 0,37%, contra 0,55% em abril. O resultado da média dos núcleos ficou no teto das estimativas (de 0,46% a 0,51%, com mediana de 0,49%). Na abertura dos núcleos, o Besi mostrou que o IPCA-EX ficou em 0,49% na comparação com alta de 0,52%. O resultado ficou no teto das previsões dos analistas consultados pelo AE Projeções, que iam de 0,45% a 0,52%, com mediana de 0,47%, para este núcleo, que exclui do cálculo geral preços de alimentos com comportamentos mais voláteis e combustíveis. O IPCA-DP, abreviação de Índice de Preços ao Consumidor Amplo - Dupla Ponderação, atingiu 0,50%, de acordo com o banco. A taxa veio exatamente igual à mediana da pesquisa, cujas expectativas eram de elevação de 0,47% a 0,52%. No IPCA de abril, houve alta de 0,53%. O IPCA-DP responde pelos pesos de alguns itens, dando menor peso aos que apresentaram maior volatilidade em um período de 48 meses passados. Quanto ao IPCA-MS, tradicional núcleo de médias aparadas com suavização, o Besi informou que a variação foi de 0,52% em maio frente à de 0,53% apurada anteriormente. Para esta medida de núcleo, as projeções estavam entre 0,42% e 0,53%. A partir deste intervalo de expectativas, a mediana atingiu 0,51%. As medidas de núcleos do IPCA são tradicionalmente calculadas pelas instituições do mercado financeiro logo que o IBGE divulga o indicador, uma vez que são acompanhadas de perto pelo Banco Central, que tem como um dos seus principais objetivos o cumprimento das metas de inflação.Os resultados encontrados podem variar ligeiramente de instituição para instituição, mas sempre indicam o caminho que os núcleos estão tomando, auxiliando o mercado e o próprio BC no monitoramento da inflação.

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