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BID libera US$ 1,5 bi para projetos de infra-estrutura no Brasil

Por Agencia Estado
Atualização:

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) confirmou hoje, por meio de comunicado, a assinatura de declaração conjunta com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para firmar convênio que visa criação de linha de crédito de US$ 1,5 bilhão para projetos de infra-estrutura e de insumos básicos. Em comunicado, o BNDES esclarece que o presidente da instituição, Demian Fiocca, e o presidente do BID, Luis Alberto Moreno, assinaram ontem a declaração para firmar o Convênio de Linha de Crédito Condicional. "O documento foi firmado durante os trabalhos da 47ª Assembléia-Geral do BID, que se realiza em Belo Horizonte. O objetivo é viabilizar investimentos de grande porte realizados principalmente pela iniciativa privada", detalhou o banco, em comunicado. Segundo o BNDES, equipes técnicas do banco brasileiro e do BID negociarão conjuntamente condições financeiras da futura linha de crédito. A instituição brasileira informou, no comunicado, que o apoio do BID poderá se dar "em duas vertentes: indiretamente, mediante empréstimo ao BNDES, o qual repassaria os recursos às empresas privadas e assumiria integralmente o risco das operações; e indiretamente, mediante co-financiamentos, nos quais o risco de crédito é compartilhado", de acordo com o comunicado. Premiação O BID criou o prêmio "Juscelino Kubitschek", que será concedido pela primeira vez nos 50 anos da instituição, para homenagear o governante ou líder que melhor represente o espírito de desenvolvimento. A criação deste prêmio foi anunciada nesta segunda-feira pelo presidente do BID, Luis Alberto Moreno, durante a sessão inaugural da Assembléia Anual do banco. Moreno explicou que o presidente Kubitschek, que foi governador de Minas Gerais e prefeito de Belo Horizonte, representou a capacidade dos Governos para tornar possível o desenvolvimento. De Kubitschek partiu a idéia de uma "ambiciosa Operação Pan-americana", e este escreveu na época ao presidente dos Estados Unidos, Dwight Eisenhower, uma carta para expor a proposta que seria precursora da Aliança para o Progresso, disse o presidente do BID, acrescentando que o banco foi, em boa medida, a conseqüência dessa "esperança interamericana".

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