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Bill Gates deixa a Microsoft

Por AE
Atualização:

A Microsoft nasceu, há mais de 30 anos, durante uma grande transição no mercado de tecnologia, que passou da era dos mainframes (computadores de grande porte), em que a computação era centralizada e disponível somente para grandes empresas, para a era dos computadores pessoais (PCs), que tornaram os computadores acessíveis às pessoas comuns. Hoje, Bill Gates se aposenta da Microsoft, e sua saída do dia-a-dia da empresa marca uma nova transição, do mundo dos PCs para a computação em nuvem, em que várias máquinas conectadas e espalhadas pelo mundo funcionam como um único computador. A oferta da Microsoft pelo Yahoo, que não deu resultado, foi uma tentativa da empresa de aumentar a presença nesse cenário. O objetivo inicial da Microsoft era colocar um PC em cada mesa e em cada residência. Hoje, cerca de 900 milhões dos 1 bilhão de microcomputadores que existem no mundo rodam o Windows, da Microsoft. Com a popularização dos microcomputadores nos países ricos, a empresa abandonou esse lema. "O PC, obsessão do senhor Gates, acabou se tornando um terminal de internet", apontou a revista The Economist, na edição desta semana, em que faz um balanço do legado de Gates. O fundador da Microsoft continuará como presidente do conselho da empresa, o que não é um cargo executivo, e irá se dedicar à Fundação Bill & Melinda Gates, para quem doou boa parte de sua fortuna, e que se dedica a projetos como o combate a doenças em países pobres. As informações são de agências internacionais e do jornal O Estado de S. Paulo.

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