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Bird diz que Lula é um dos grandes líderes do mundo

Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente do Banco Mundial, James Wolfensohn, disse hoje, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva "é um dos grandes líderes do mundo". Ao comentar a mensagem gravada do presidente brasileiro durante a conferência "Fazendo com que a globalização beneficie a todos", Wolfensohn elogiou o esforço de Lula pelo engajamento dos países ricos na luta contra fome. "A agenda de colocar comida na mesa do Brasil é a agenda que ele está procurando para o resto do mundo", disse o presidente do Banco mundial. Lula é uma figura extraordinária que emergiu nesse novo milênio, um líder que vai durar. Está emergindo como um dos grandes líderes do mundo." Wolfensohn disse que Lula está procurando implementar um novo equilíbrio no mundo, entre países pobres e ricos. Além disso, segundo ele, o presidente brasileiro enfatiza que a paz mundial, inclusive o fim do terrorismo, depende a redução das desigualdades e da miséria. O chanceler britânico Gordon Brown, autor da proposta de criação de um mecanismo de financiamento internacional (International Finance Facility, IFF) para a ajuda dos países pobres, conclamou os países ricos a "se comprometerem a enfrentar esse escândalo do protecionismo agrícola". Brown lembrou que um estudo elaborado pelo Banco Mundial mostra que 24 dos países mais pobres do mundo não podem se beneficiar do acesso ao comércio sem a capacidade para fazer isso através de investimentos em infraestrutura, educação e desenvolvimento. Em geral, a proposta de Brown de criação do IFF foi elogiada pelos representates de bancos, organizações não-governamentais e acadêmicos que participaram do evento. No entanto, todos reconhecem que dificilmente a proposta irá decolar sem o apoio da maioria dos países do G-7. Por enquanto, apenas o Reino Unido e a França demonstraram interesse no assunto. "A idéia é ótima pois cria um debate necessário sobre o tema, mas sem o apoio dos Estados Unidos e Japão, que eu acho improvável, ela dificilmente se concretizará dessa forma", disse a economista Stephany Griffith-Jones, do Institute of Development Studies. O músico Bono, do grupo de rock U2, também participou do evento.

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