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Bird poderá ampliar doações a países pobres

Por Agencia Estado
Atualização:

Os ministros de Finanças que participarão do encontro do G-7 na próxima semana poderão apresentar um plano para aumentar o volume de doações que o Banco Mundial concede a países pobres, disse o subsecretário para assuntos internacionais do Tesouro dos EUA, John Taylor. "As pessoas estão partilhando idéias e a importância de se alcançar um acordo em breve é cada vez mais evidente", disse. "Portanto, estou otimista que isso não levará muito mais tempo", acrescentou. Uma solução para a disputa - que está centrada na insistência dos EUA de que nova ajuda do Banco Mundial para certos projetos, como saúde e educação, deverá ser em forma de doações, ao invés de empréstimos -, depende da remoção do principal obstáculo que é a reposição do fundo do Banco Mundial para países pobres, a Associação de Desenvolvimento Internacional (IDA). Quando questionado sobre se um acordo deve ser alcançado no encontro dos ministros de Finanças do G-7, marcado para os dias 14 e 15, em Halifax (Canadá), Taylor disse isso poderá ocorrer na ocasião, ou mesmo antes. "Certamente é algo que está na mente de todos os ministros que estarão no encontro do G-7 em Halifax", disse, sem oferecer mais detalhes. Originalmente, os EUA exigiam que metade de toda a ajuda do Banco Mundial a países pobres fosse mudada, de empréstimos para doações, para evitar o crescimento dos encargos da dívida dos países pobres. Os oponentes à idéia, principalmente os países europeus, argumentam que sem um aumento nas contribuições o plano dos EUA secaria os cofres e cortaria futuras ajudas do Banco Mundial. O Banco Mundial recentemente propôs mudar 22% de seus créditos para países pobres de empréstimos para doações. O Banco defende o uso de doações principalmente para financiar projetos para combater a aids nos países mais pobres, em países em recuperação de uma guerra ou desastre natural e para ajudar os governos pobres a reduzirem os encargos da dívida. Os EUA também querem que as doações sejam usadas para financiar educação primária, água e saúde em todos os países IDA.

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