BRASÍLIA - Brasília amanheceu sem transporte público, com metrô e ônibus parados. No início da manhã desta sexta-feira, 28, muitos passageiros que precisavam chegar ao Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek tiveram dificuldade porque manifestantes bloquearam a pista principal de acesso ao terminal. A pista, no entanto, foi liberada e os protestos ocorrem de forma pacífica no interior do aeroporto.
Também logo cedo, pelo menos cinco vias de acesso a Brasília foram interditadas por manifestantes. A BR-060, que liga Brasília a Goiânia, ficou bloqueada por cerca de uma hora, na altura da região administrativa do Núcleo Bandeirante, a cerca de 13 km do Plano Piloto.
Manifestantes queimaram pneus no meio da via, o que provocou um enorme engarrafamento, impedindo o acesso de trabalhadores à região central de Brasília e ao Aeroporto JK, onde manifestantes insultaram passageiros e foram dispersados pela polícia. Eles disseram que voltarão ao terminal no horário de pico, à noite, para um novo ato.
A Esplanada dos Ministérios está fechada nos dois sentidos desde a meia-noite e nenhum carro circula por lá. O acesso aos ministérios só pode ser feito pelas vias laterais, onde está com trânsito tranquilo, sobretudo porque o movimento de servidores públicos é menor. Por ora, a região central de Brasília está tranquila, com pouco movimento.
A Polícia Militar disse que está atenta para conter possíveis manifestações em todas as rodovias do DF.
Escolas partciulares. Cinco escolas particulares do Distrito Federal também aderiram à greve geral. A informação é do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinepe/DF). Os cinco estabelecimentos são localizados na área central de Brasília, que segue tranquila, sem a realização de protestos ou tumultos.