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Blue chips sustentam Bovespa no azul pelo 7o pregão

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Por Redação
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A Bolsa de Valores de São Paulo resistiu à influência negativa das bolsas norte-americanas e fechou em território positivo pela sétima sessão seguida nesta quinta-feira. O ânimo veio das ações de Vale, Petrobras e Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Após revezar altas e baixas por várias vezes durante o pregão, o Ibovespa encerrou com leve alta de 0,09 por cento, a 65.555 pontos --perto da máxima histórica de 65.790 pontos, registrada em 6 de dezembro. O giro financeiro na bolsa foi de 5,93 bilhões de reais. Segundo profissionais do mercado, o movimento da bolsa paulista foi influenciado pelo comportamento das cotações de commodities, como o petróleo, que atingiram máximas históricas nesta quinta-feira. De carona, as ações preferenciais da Petrobras avançaram 0,53 por cento, a 86,15 reais. No caso da Vale, o otimismo teve dois ingredientes adicionais. Um deles foi a expectativa otimista para o resultado da companhia no quarto trimestre de 2007, que deve ser divulgado na noite desta quinta-feira. O outro foi a notícia de que as negociações para compra da mineradora Xstrata entraram num impasse, criando a percepção de que o fracasso do negócio evitará que a Vale se endivide e comprometa os resultados de curto prazo. As ações preferenciais da Vale subiram 2,24 por cento, para 52,50 reais. Outro destaque da sessão foram os papéis ordinários da CSN, com valorização de 2,72 por cento, a 63,85 reais. Para Marcelo Mello, vice-presidente da SulAmérica Investimentos, a divulgação de resultados acima das expectativas de companhias domésticas estão fazendo a bolsa paulista se descolar dos mercados norte-americanos. "O clima para a Bovespa é bastante mais positivo do que lá fora", disse o executivo. Em Nova York, o índice industrial Dow Jones apurou queda de 0,88 por cento, após dados que reafirmaram a fraqueza do mercado de trabalho nos Estados Unidos. Além disso, o chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, alertou para a possível falência de pequenos bancos devido à crise no mercado imobiliário. (Reportagem de Aluísio Alves)

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