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BM&F deve ter novos contratos futuros agrícolas em 2002

Por Agencia Estado
Atualização:

A Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) deverá ter novos contratos futuros agropecuários até o final de 2002, segundo o diretor de mercados agrícolas da BM&F, Félix Schouchana. O contrato futuro de soja foi redesenhado e também deverá ser relançado até o final de julho. O contrato da soja deixou de ser negociado na BM&F em 2001 por falta de liquidez. "A base de entrega do contrato era em Ponta Grossa e descobrimos que esta base não atraia investidores", informou. Por isso, a principal mudança no contrato é a alteração do local de entrega, da base do contrato, de Ponta Grossa para o Porto de Paranaguá. "A idéia é incorporar neste contrato os custos de frete e armazenagem, já que é desta forma que são efetivados os negócios de soja à vista no porto de Paranaguá", disse o diretor. Schouchana não sabe ainda se o contrato será negociado apenas no pregão eletrônico ou também no viva-voz. A volta da soja na BM&F ainda depende da oficialização da Câmara de Soja da BM&F. Café O contrato futuro de café conillon já está aprovado pela Câmara de Café da BM&F mas ainda não tem data para ser lançado. Como as exportações de café estão concentradas no café arábica, a expectativa é de que o contrato de conillon seja utilizado por quem precise de proteção no mercado interno, além de ser também uma alternativa de arbitragem com o contrato de conillon da Liffe, em Londres. O contrato futuro de bezerro também poderá ser lançado ainda este ano, segundo Schouchana. O diretor explica que reuniões ainda precisam ser realizadas com produtores de Araçatuba e Campo Grande para que o contrato seja apresentado ao setor. A previsão é de que o contrato seja lançado em agosto. Em estudos, mas sem data para entrar em negociação, está o contrato a termo de algodão. "Este contrato não necessitaria de garantias e atrairia o comprador físico do produto", disse.

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