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BNDES evita falar sobre duração de aporte do Tesouro

O presidente Luciano Coutinho disse que só poderá responder depois de "sintonizar" com Brasília

Por José Roberto Castro
Atualização:
O presidente do BNDES, Luciano Coutinho Foto: Dida Sampaio/Estadão

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, disse nesta quinta-feira, 4, ao

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, da Agência Estado, que só poderá responder quanto tempo durará o último aporte do Tesouro Nacional, de R$ 30 bilhões, anunciado na quarta-feira, depois de "sintonizar" com Brasília.

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"Em breve, depois que nós sintonizarmos com Brasília, eu poderei responder (sobre quando haverá necessidade de um novo aporte do Tesouro). Nós temos um plano, propostas para o processo de redução, mas ainda preciso receber orientação e concretizar os entendimentos", disse ele, na saída de cerimônia de entrega de medalhas da Associação Brasileira da Indústria Têxtil em São Paulo. O BNDES foi homenageado no evento.

Coutinho não quis responder se uma reunião com os novos membros da equipe econômica já tem data marcada, mas indicou que as decisões sobre a política do banco a partir de 2015 dependem de uma conversa. O economista tem dito que até o momento negocia com a atual equipe econômica comandada pelo ministro Guido Mantega.

Questionado se sua decisão de permanecer no cargo no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff vai depender do impacto do ajuste fiscal no BNDES, Coutinho se limitou a dizer que não iria responder. Ele tem dito que o cargo de presidente do banco é da presidente Dilma Rousseff.

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