PUBLICIDADE

Publicidade

BNDES liberou menos verba para energia em 2001

Por Agencia Estado
Atualização:

Os dados do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) mostram um grande movimento no setor de energia no final de 2001, apesar de os desembolsos efetivos, acumulados no ano, terem registrado queda. Até novembro, o banco liberou apenas R$ 700 milhões para a área de energia, com queda de 35% em relação aos R$ 1,083 bilhão registrado nos onze primeiros meses de 2000. Ou seja, havia pouquíssimos projetos no setor que, desde o início do ano, foi definido como "prioritário" pelo governo. Nos últimos meses do ano passado, porém, o banco conseguiu grande aumento dos negócios com empresas do setor. As consultas - primeira etapa, de um total de quatro, necessária até o efetivo desembolso de recursos - totalizaram R$ 7,4 bilhões até novembro, com aumento de 150% em relação aos onze primeiros meses de 2000. Os enquadramentos (segunda etapa do processo), somaram R$ 6,7 bilhões, com aumento de 141% e as aprovações totais totalizaram R$ 1,25 bilhão, com aumento de 11%. Só os desembolsos, com queda de 35%, registraram retração. A região Nordeste foi a mais favorecida pelo BNDES na área de energia, nos primeiros onze meses do ano passado. Segundo dados do banco, de janeiro a novembro a região conseguiu aprovar projetos no valor de R$ 520,1 milhões, com aumento de 59% em relação aos R$ 328 milhões contabilizados nos primeiros onze meses de 2000. Com isso, a região ficou com a maior participação dos projetos na área de energia junto ao BNDES, com 41,6% do total aprovado no período. A região Sudeste ficou com 24,4%, com projetos no valor de R$ 305,2 milhões; a região Sul, com 20,5% (R$ 256,6 milhões), e a Centro-Oeste, com 12,9% (R$ 161,9 milhões). A região Norte conseguiu aprovar apenas R$ 7,3 milhões no BNDES no ano passado, o que representa participação de 0,6%. Ao todo, o banco aprovou operações para o setor de energia no valor de R$ 1,25 bilhão, com aumento de 11% em relação aos primeiros onze meses de 2000.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.