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Boas notícias animam os mercados

O recuo da inflação e a possível melhora do rating brasileiro animam os investidores. A Bolsa opera em alta de 1,19%. Juros e dólar apresentam pequena queda.

Por Agencia Estado
Atualização:

A melhoria do cenário para a inflação, sinalizando que os índices já podem começar a recuar a partir deste mês, faz com que o mercado financeiro opere com maior tranqüilidade. As atenções dos investidores voltam-se agora para a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número sai na próxima semana e a expectativa dos investidores é um resultado em torno de 0,5%. Os contratos de juros de DI a termo - que indicam a taxa prefixada para títulos com período de um ano - pagam juros de 16,860% ao ano. Ontem pagaram 17,000% ao ano. O fluxo cambial mantém o dólar comercial estável. Há pouco, a moeda norte-americana estava cotada a R$ 1,8220 na ponta de venda dos negócios - uma baixa de 0,05% em relação aos últimos negócios de ontem. O desempenho negativo da Nasdaq - bolsa norte-americana que negocia papéis do setor de tecnologia dos Estados Unidos - tem influência menor no mercado brasileiro hoje. Enquanto ela opera em queda de 2,23%, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) registra alta de 1,19%. O volume de negócios ainda é baixo: R$ 259 milhões. O otimismo na Bolsa, segundo os operadores, é puxado pela perspectiva de que as agências de risco elevem o rating (classificação) da dívida brasileira. Hoje, o presidente do Banco Central, Armínio Fraga, está em Nova York, onde mantém encontros com representantes de uma das agências, a Moody´s. Mas, por enquanto, ainda não há nenhuma confirmação do aumento de rating. O que ainda incomoda os investidores é o preço do petróleo que não pára de subir. Os analistas esperam que alguma medida para conter os preços seja tomada na reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), no próximo final de semana. No Brasil, a principal apreensão dos operadores é que a alta no preço do óleo faça com que o governo tenha que elevar o preços dos combustíveis, o que pode afetar os índices de inflação.

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