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Boeing diz que retomará produção de 737 Max no primeiro semestre

Empresa anunciou a interrupção da produção em dezembro; na época, esperava-se que a suspensão dos voos da aeronave duraria até meados deste ano – prazo que continua mantido

Por Reuters
Atualização:

O presidente da Boeing, Dave Calhoun, afirmou na quarta, 22, que a fabricante de aviões espera retomar a produção do 737 Max meses antes do esperado retorno dos voos da aeronave, em meados do ano. Ele afirmou ainda que companhia não planeja suspender ou reduzir pagamento de dividendos.

Boeing 737 MAX 8 Foto: Ruth Fremson/The New York Times

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A Boeing anunciou em dezembro a interrupção de produção do avião. Na época, esperava-se que a suspensão dos voos da aeronave, após duas quedas que mataram 346 pessoas, duraria até meados deste ano – prazo que continua mantido.

Calhoun disse que a Boeing não está considerando descontinuar o Max e que o avião continua a fazer parte dos planos de longo prazo da empresa. Ele também disse que a Boeing não vai lançar uma campanha de marketing para recuperar clientes para o modelo.

Ele também revelou que a Boeing está começando do zero um novo avião de médio porte, mas não ficou claro se a empresa o design atual será abandonado. Na terça-feira, 21, a Boeing reiterou que espera que autoridades de aviação liberem o 737 MAX para voar no meio do ano. Calhoun disse que não considera como “problema sério” recentes questões levantadas sobre fiação e software do avião. Calhoun disse que a Boeing não está planejando cortar ou suspender dividendos porque a empresa tem “capacidade financeira e capacidade para fazer as coisas que precisamos fazer”. O executivo comentou ainda que “vai manter o posicionamento a menos que algo mude dramaticamente”.

Ele evitou comentar data específica para o retorno da produção do 737 Max, mas disse que a Boeing vai fazer mudanças na linha de montagem para torná-la mais eficiente.

Calhoun foi diretor na Boeing por uma década antes de assumir a presidência neste mês. O conselho de administração da companhia demitiu Dennis Muilenburg em dezembro, em meio às crescentes críticas contra a Boeing por parte de reguladores, políticos e clientes.

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