A empresa Fazendas Reunidas Boi Gordo S. A. entrou com um pedido de concordata preventiva ontem na Justiça do Estado de Mato Grosso. O pedido foi protocolado no Juízo da Vara da Comarca de Comodoro, Mato Grosso, onde está localizada a sede da empresa, e o processamento do pedido foi determinado. A Boi Gordo informa que todos os seus parceiros receberão, dentro de, no máximo 45 dias, correspondências com informações a respeito da habilitação dos créditos e solicita que aqueles que não forem procurados telefonem para a central de atendimento (0800-125966). A empresa afirma que honrará suas obrigações e alega dificuldades já conhecidas pelos seus parceiros para a concordata, em especial o longo período - cinco meses - que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) demorou para avaliar o pedido de reserva de subscrição. Os desequilíbrios financeiros decorrentes, segundo a empresa, seriam provisórios. A Boi Gordo também argumentou que seu plano de lançamento de ações no mercado foi frustrado pelos ataques terroristas aos Estados Unidos em 11 de setembro e suas conseqüências nas bolsas de valores. Leia mais a seguir sobre as conseqüências da concordata para os detentores de contratos coletivos de parceria de engorda.