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Guerra na Ucrânia influencia, e economistas aumentam projeção de inflação para este ano

Estimativa para o IPCA de 2022 subiu de 5,60% para 5,65%, ante 5,44% há um mês; meta do BC é de 3,50%

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Por Thaís Barcellos (Broadcast)
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Brasília - Economistas do mercado financeiro elevaram, pela oitava semana consecutiva, a estimativa da inflação esperada para este ano, indicou o relatório do Boletim Focus divulgado pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira, 21. A invasão russa à Ucrânia, que está afetando o preço do petróleo e mercados mundo afora, influenciou, e a estimativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2022 subiu de 5,60% para 5,65%, ante 5,44% há um mês. 

O objetivo a ser perseguido pelo Banco Central este ano é de 3,50%, com tolerância de 2,0% a 5,0%. Ou seja, o Boletim Focus segue indicando o segundo ano consecutivo de rompimento da meta, após o desvio de 4,81 pontos porcentuais do IPCA de 2021 (10,06%).

Prédio do Banco Central; autarquia divulgou nesta segunda-feira, 7, o Relatório Focus Foto: Agência Brasil

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Já a expectativa para o IPCA em 2023 continuou em 3,51%, ainda acima do centro da meta (3,25%, banda de 1,75% a 4,75%). A mediana era 3,50% há quatro semanas.

No comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) de fevereiro, o BC atualizou suas projeções para a inflação com estimativas de 5,4% em 2022 e 3,2% em 2023. O colegiado elevou a Selic em 1,5 ponto porcentual, para 10,75% ao ano.