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Bolívia prevê atraso para assinar contratos com petroleiras

O governo esquerdista da Bolívia assinou 44 contratos com 10 companhias internacionais de energia em outubro, como parte da nacionalização do setor

Por Agencia Estado
Atualização:

A estatal boliviana de energia, YPFB, anunciou que perderá o prazo para assinar os novos contratos com petrolíferas estrangeiras por causa de atrasos administrativos, informou a agência oficial de notícias na quarta-feira. O governo esquerdista da Bolívia, país com as maiores reservas de gás natural da América do Sul depois da Venezuela, assinou 44 contratos com 10 companhias internacionais de energia em outubro, como parte da nacionalização do setor, anunciada em maio de 2006. Os novos contratos, nos quais a YPFB tem o controle da produção, deveriam começar a vigorar nesta quinta-feira, mas fontes na estatal disseram à agência ABI que isso não seria possível. "A YPFB explicou hoje (quarta-feira) que os contratos de operação assinados pelos presidentes das companhias petrolíferas e pela estatal entre 27 e 28 de outubro ainda precisam ser formalizados, e não têm validade até agora", afirmou a ABI, sem dizer quando os contratos começariam a vigorar. As empresas, entre as quais estão a Petrobras, a espanhola Repsol e a francesa Total, assinaram novos contratos com o governo de Evo Morales, um aliado próximo do presidente venezuelano, Hugo Chávez. O texto da ABI citou a saída do presidente da YPFB na última semana como uma razão para a demora em formalizar os novos contratos.

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