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Bolsa: algumas ações acumulam alta neste ano

Nem todas as ações negociadas na Bovespa apresentam resultado negativo no acumulado deste ano. Algumas empresas foram favorecidas pela alta do dólar, como a Aracruz e Vale do Rio Doce. Os papéis de bancos também se destacaram.

Por Agencia Estado
Atualização:

As ações de algumas empresas estão conseguindo atravessar o cenário de persistente turbulência ao longo deste ano sem abalos e apresentando valorização. É o caso das ações das companhias de papel e celulose Aracruz e Votorantim, a de fumo Souza Cruz, a de mineração Vale do Rio Doce, da Petrobrás e do Banco do Brasil. Entre os destaques de valorização está a ação ordinária (ON, com direito a voto) da Souza Cruz, que valia R$ 8,60 no último pregão do ano passado (28 de dezembro) e fechou a sexta-feira cotada por R$ 12,00. A variação acumulada no período foi de 39,50%. Em idêntico período, o Ibovespa - índice que mede a valorização das ações mais negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) - acumulou desvalorização de 29,33%. Os fatores determinantes do bom desempenho destas ações em temporada de baixa quase geral do mercado variam. A Souza Cruz, por exemplo, é uma companhia considerada consolidada, com crescimento sustentável e constante, independentemente da ocorrência de crises econômicas. Além disso, é uma das empresas que mais pagam dividendos - valor pago, em dinheiro, aos acionistas de uma empresa quando esta divide parte do lucro do exercício financeiro pelo número total de ações da empresa. A alta da moeda norte-americana também favoreceu as ações de empresas exportadoras. No acumulado do ano, até sexta-feira, o dólar oficial apresenta valorização de 42,59%. Entre as empresas beneficiadas por este cenário estão a Aracruz e a Vale do Rio Doce. As ações da Petrobrás tiraram proveito da desvalorização do real, da perspectiva de geração de caixa futuro com crescimento constante e da posição de única empresa cujo papel é recomendado por todos os especialistas do mercado. Já a alta das ações de instituições financeiras não surpreendeu, porque o setor é, em geral, bem-sucedido em momentos de crise. A ação do Banco do Brasil saiu de R$ 5,97 no fim do ano passado para R$ 7,00 na sexta-feira, o que dá uma valorização de 17,25%.

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