PUBLICIDADE

Publicidade

Bolsa atinge novo recorde e chega aos 112 mil pontos; dólar cai

Negociações na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, iniciaram com recorde atrás de recorde, se mantendo próximo da casa dos 112 mil pontos, maior patamar já registrado

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

O início das negociações desta quinta-feira, 12, na Bolsa de Valores de São Paulo foi marcado por recorde atrás de recorde, sobretudo com a melhora da perspectiva de rating do Brasil pela S&P, que reafirmou o BB-, e alterou a perspectiva para positiva - antes, era estável. 

Painel Bolsa de Valores na sede da B3 Foto: Renato Cerqueira/Futura Press

PUBLICIDADE

Já o dólar esteve em baixa na maior parte do período até as 13h desta quinta. A moeda americana chegou a perder o patamar de R$ 4,10 por volta do meio-dia, quando caiu à mínima de R$ 4,0970 (-0,53%) - menor valor desde 7 de novembro passado (a R$ 4,0429). Segundo operadores, a ampliação das perdas respondeu à possibilidade de Estados Unidos e China fecharem um acordo comercial em breve. 

Esta possibilidade de acordo entre os dois gigantes comerciais impulsionou ainda mais a B3, que bateu pela primeira vez os 112 mil pontos, e indica que fechará com volume robusto, em torno de R$ 23 bilhões. A afirmação do presidente norte-americano, Donald Trump, de que seu país está muito perto de fechar um "grande acordo" com o governo chinês acelerou os ganhos das bolsas em Nova York e também no Brasil.

Antes, o Ibovespa já colhia os frutos da melhora da perspectiva do rating brasileiro pela S&P, de estável para positiva, e do corte da Selic para 4,50% pelo Copom, que deixou a porta aberta para o próximo encontro. Para analistas, será questão de tempo o Brasil alcançar um upgrade. "A alteração chancela esse momento de melhora e é possível que em breve, quem sabe em até seis meses, o País tenha um upgrade, dado esse comportamento favorável", avalia a economista-chefe da ARX Investimentos, Solange Srour. Ao alterar a perspectiva, de estável para positiva, a S&P reafirmou o rating BB- do Brasil.

A percepção de melhora da economia ganhou ainda mais respaldo com os dados de atividade do setor de serviços, que realimentaram projeções, melhores que o esperado, sobre o ritmo de recuperação da economia. A alta na B3 é quase generalizada. Das 68 ações, apenas nove caíam, com destaque para Sabesp ON, após o plenário da Câmara aprovar o texto-base do novo marco legal do saneamento. / Maria Regina Silva/Silvana Rocha/Monique Heemann e Paula Dias 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.