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Bolsa bate recorde e dólar cai para menor nível em 41 meses

O rumor de uma possível melhora do rating (classificação) de risco da dívida brasileira por parte de agências internacionais trouxe otimismo para os mercados nesta quarta-feira.

Por Agencia Estado
Atualização:

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) registra mais um dia de alta. No encerramento dos negócios, fechou em 30.837 pontos, novo recorde, em alta de 2,59%. O volume de operações chegou a R$ 2,587 bilhões. O dólar comercial encerrou o dia em baixa de 1,09%, cotado a R$ 2,2750. Trata-se do patamar mais baixo desde 10 de abril de 2002. No mercado de juros futuros, os contratos com vencimento em janeiro de 2007 apresentavam taxa de 17,60% ao ano. O rumor de uma possível melhora do rating (classificação) de risco da dívida brasileira por parte de agências internacionais trouxe otimismo para os mercados nesta quarta-feira. O risco Brasil - taxa que mede a desconfiança do investidor estrangeiro na capacidade de pagamento da dívida do País - recua para 362 pontos base. Isso significa que o Brasil paga um prêmio de 3,62 pontos porcentuais acima dos juros dos títulos norte-americanos, considerados sem risco. Na Bolsa, a entrada forte de recursos na ponta de compra das ações pressionou para cima a cotação dos papéis. Boa parte dessa enxurrada de dinheiro na Bolsa hoje é proveniente de compras de ações da Vale do Rio Doce, Caemi e Petrobras, que desde cedo lideraram com larga margem de vantagem o ranking das mais negociadas do pregão ao mesmo tempo em que figuram entre as maiores altas. Este ranking se confirmou no final do dia e as ações preferenciais (PN, sem direito a voto) da Caemi fecharam em alta de 8,05%, no topo dos maiores ganhos.

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