PUBLICIDADE

Publicidade

Bolsa de Tóquio fecha em baixa de 0,5% com realização de lucros

Matérias-primas e montadoras têm as maiores quedas; Honda cai 2,2% e Toyota recua 0,4%

Por Hélio Barboza e da Agência Estado
Atualização:

A Bolsa de Tóquio fechou em queda nesta terça-feira ante a realização de lucros, com as ações ligadas a matérias-primas e montadoras particularmente fracas depois do rali da véspera. O mercado perdeu impulso enquanto o volume de negócios permaneceu relativamente baixo. O índice Nikkei 225 cedeu 48,37 pontos, ou 0,5%, e fechou aos 10.352,10 pontos.

 

PUBLICIDADE

"O volume fraco é o aspecto que mais chama a atenção nas últimas sessões", disse o analista Seiichi Suzuki, da Tokai Tokyo Securities. "O mercado à vista ultimamente oscilou muito só porque um punhado de investidores institucionais mexeu nos contratos futuros do Nikkei", acrescentou. Ele disse que muitos players continuam relutantes em participar dos pregões, em meio às persistentes preocupações com a valorização do iene e os problemas da dívida europeia.

 

Entre as ações ligadas às matérias-primas, a processadora de petróleo Inpex afundou 3,4%, enquanto a trading Marubeni perdeu 1,1%, com a realização de lucros. Na véspera, essas ações tinham subido 1,8% e 3,9%, respectivamente.

 

Os papéis das montadoras também se enfraqueceram. Honda Motor caiu 2,2%. Toyota recuou 0,4% antes do depoimento do presidente da empresa, Akio Toyoda, ao Congresso dos EUA, sobre os recalls de veículos da companhia.

 

Contrariando a tendência dominante, a transportadora marítima Kawasaki Kisen Kaisha teve alta de 3,5% depois que o Morgan Stanley elevou a recomendação de suas ações, de "Equal-weight" para "Overweight".

 

Os investidores agora aguardam os dados sobre o mercado imobiliário dos EUA, bem como o depoimento desta quarta-feira do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Ben Bernanke, ao Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Representantes. As informações são da Dow Jones.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.