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Bolsa fecha em alta de 0,24% e dólar recua 0,20%

Os ativos no mercado financeiro recuperaram parte das perdas registradas ontem, quando os negócios foram tomados por rumores de que Serra havia caído para o quarto lugar em pesquisa eleitoral. A Bolsa fechou com alta de 0,24% e o dólar recuou 0,20%.

Por Agencia Estado
Atualização:

Nesta sexta-feira, os ativos no mercado financeiro recuperaram uma pequena parte das perdas registradas ontem, quando os negócios foram tomados por rumores de que o pré-candidato do PSDB José Serra havia caído do segundo para o quarto lugar na pesquisa eleitoral realizada pela Toledo & Associados. O resultado desta pesquisa, a qual foi realizada após as primeiras denúncias contra o empresário Ricardo Sérgio, tesoureiro da campanha de Serra ao Senado em 1994, deve ser divulgado amanhã. O dólar comercial fechou o dia cotado a R$ 2,4680 na ponta de venda dos negócios, em baixa de 0,20% em relação aos últimos negócios de ontem. No pior momento do dia, a moeda norte-americana chegou a ser vendida a R$ 2,4990. Com o resultado de hoje, o dólar acumula em maio uma valorização de 4,49% frente ao real. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) registrou alta de 0,24% no encerramento das operações. O volume de negócios ficou um pouco acima de R$ 573 milhões. Entre as ações que compõem o Ibovespa - índice que mede a valorização das ações mais negociadas na Bovespa - a maior alta foi das preferenciais (PN, sem direito a voto) da Klabin (11,83%). Segundo informou a editora Aline Cury Zampieri, a empresa anunciou ontem que vai aderir ao selo nível 1 de governança corporativa da Bovespa e que planeja lançar títulos no mercado norte-americano. Já a maior queda foi registrada pelas ações ordinárias (ON, com direito a voto) da Sabesp (- 6,45%). No mercado de juros, os contratos de DI futuro com vencimento em junho, negociados na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) pagavam taxas de 18,280% ao ano, frente a 18,350% ao ano ontem. Já os papéis com vencimento em janeiro de 2003 apresentavam juros de 19,040% ao ano, frente a 19,080% ao ano ontem. Jornalistas da Agência Estado apuraram que para o resultado menos negativo nos mercados hoje contribuiu a notícia, ainda não confirmada, de que Serra continuaria em segundo lugar na pesquisa que será divulgada amanhã. O pré-candidato do PSDB vinha mantendo-se nesta posição nas últimas apurações eleitorais (veja mais informações no link abaixo). Por outro lado, a recuperação pode não ter sido maior, dado que outras notícias negativas influenciaram os negócios. Uma delas foi a denúncia de que o empresário Ricardo Sérgio ajudou a favorecer em 1995, quando era diretor do Banco do Brasil (BB), empresas de Gregório Marin, que na época era sócio de Serra na propriedade de um terreno. O BB teria concedido uma redução de dívida de R$ 73,7 milhões a duas empresas de Marin. A outra notícia negativa foi a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em suspender três dispositivos da Lei de Responsabilidade Fiscal, justificando que são inconstitucionais. Com isso, abre-se a possibilidade de aumento dos gastos por parte da União, Estados e municípios. Esta notícia surge no momento em que os investidores estão preocupados com a queda na arrecadação devido ao atraso na votação da emenda que prorroga a cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Mercados internacionais Em Nova York, o Dow Jones - Índice que mede a variação das ações mais negociadas na Bolsa de Nova York - fechou com queda de 0,97%, e a Nasdaq - bolsa que negocia ações de empresas de alta tecnologia e informática em Nova York - encerrou o dia em baixa de 3,01%. Na Argentina, o índice Merval da Bolsa de Valores de Buenos Aires fechou o dia com queda de 0,79%. Não deixe de ver no link abaixo as dicas de investimento, com as recomendações das principais instituições financeiras, incluindo indicações de carteira para as suas aplicações, de acordo com o perfil do investidor e prazo da aplicação. Confira ainda a tabela resumo financeiro com os principais dados do mercado.

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