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Bolsa fecha em alta de 0,98% e dólar recua

Com esse resultado, o Ibovespa acumula alta de 7,63% em outubro e de 17,26% em 2006. Dólar caiu 0,33%

Por Agencia Estado
Atualização:

A alta do preço das commodities (estanho, níquel, cobre e chumbo) metálicas e do petróleo favoreceram a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) que fechou o dia em alta de 0,98%, em 39.229 pontos. Operou entre a máxima de 39.261 pontos (+1,06%) e a mínima de 38.672 pontos (-0,46%). O giro financeiro foi de R$ 3,58 bilhões, sendo R$ 1,125 bilhão referentes ao exercício de opções sobre ações (operação do mercado futuro de ações). Com esse resultado, o Ibovespa acumula alta de 7,63% em outubro e de 17,26% em 2006. As ações da Vale do Rio Doce subiram: as ON (ordinárias, com direito a voto) avançaram 2,44% e as PN (preferenciais, sem direito a voto), 1,55%. Hoje o presidente da empresa, Roger Agnelli, disse que a negociação de compra da Inco deve ser concluída esta semana e a expectativa é de que o governo do Canadá aprove a operação. Também a alta de mais de 2% no preço do petróleo ajudou a Bolsa, pelo impacto nos papéis da Petrobras. A reunião da Opep para discutir um corte na produção de 1 milhão de barris por dia, marcada para quinta-feira, e a previsão de baixas temperaturas nos próximos dias fez com que o barril do petróleo voltasse a encostar no nível de US$ 60. Teve alta de 2,34%, para US$ 59,94. Petrobras ON registrou ganho de 1,28% e Petrobras PN, o maior volume da Bolsa (R$ 415,2 milhões), subiu 1,08%. As bolsas norte-americanas também subiram. O Dow Jones - índice que mede o desempenho das ações mais negociadas na Bolsa de Nova York - subiu 0,17%, mas não a ponto de ultrapassar a marca de 12 mil pontos. A Nasdaq - bolsa que negocia ações do setor de tecnologia e Internet - teve alta de 0,28%. No mercado de câmbio, o dólar fechou na mínima do dia na roda da BM&F, cotado a R$ 2,1290, em baixa de 0,33%. No balcão, a moeda norte-americana encerrou o dia em queda de 0,33% a R$ 2,1300 - menor cotação desde 4 de setembro (a R$ 2,124). Os cenários externo e interno continuam favoráveis à aplicação em Brasil, por isso, os investidores não arriscam apostar contra o real. Por volta das 17h52, o risco Brasil - taxa que mede a desconfiança do investidor em relação à capacidade de pagamento da dívida do País - estava estável, em 210 pontos base.

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