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Bolsa fica no topo do ranking de investimentos de outubro

O segundo lugar do ranking de investimentos ficou com o ouro, cujo ganho foi de 1,69%. Quem aplicou em câmbio no mês passado registrou uma perda de 1,29%

Por Agencia Estado
Atualização:

Bepois de oito meses, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) voltou a brilhar e recuperou a liderança do ranking das melhores rentabilidades. Em outubro, a bolsa paulista acumulou ganho de 7,72%, deixando para trás investimentos que se destacaram nos últimos meses, como o ouro e a renda fixa. O mercado acionário também ocupa a primeira colocação no ano, com rentabilidade de 17,36%. O segundo lugar do ranking de investimentos ficou com o ouro, cujo ganho foi de 1,69% em outubro (9,33% no ano). Em seguida, aparecem os fundos de renda fixa, com remuneração de 1,24% (12,91% no ano). Os CDBs acima de R$ 100 mil renderam 1,09% no mês (12,86% no ano) e ficaram em quinto lugar. O dólar comercial, que em setembro teve a melhor rentabilidade por causa da turbulência eleitoral, ficou na lanterninha do ranking de outubro. Quem aplicou em câmbio no mês passado registrou uma perda de 1,29%. No ano, o dólar já acumula desvalorização de 7,83%. Clima eleitoral O economista do Banco Modal, Alexandre Póvoa, explica que o desempenho da Bolsa pode ser atribuído especialmente à melhora do cenário externo, com preços do petróleo em queda e menos incertezas em relação aos juros americanos. ?Além disso, o segundo turno das eleições fez bem para a Bolsa?, afirma ele, explicando que o mercado gostou da discussão em torno da realização de reformas. Mas, na opinião do economista, o resultado deste mês ainda não representa uma tendência de alta. Oportunidades A aposta dele são os fundos de renda fixa com títulos prefixados. Isso porque, explica Póvoa, as taxas ainda não embutem a queda da taxa Selic (13,75% ao ano) para níveis em torno de 12% ao ano a partir de 2007. Portanto, há boas oportunidades de ganho. O ouro continua sendo um refúgio para cenários mais desfavoráveis. No Brasil, a aplicação teve grande apelo na época de inflação galopante. Era uma forma de proteger o dinheiro contra a desvalorização. Mas esse tipo de investimento é para um aplicador de médio porte, já que uma barra de ouro custa mais de R$ 10 mil.

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